O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina, Tufí Michereff, esteve em Brasília com o Ministro do Turismo, Vinícius Lummertz, em busca da liberação de R$ 3 milhões para investir na ampliação das certificações do Programa Bandeira Azul em pelo menos seis cidades do Estado.

Os recursos devem ser destinados a auxiliar os municípios nos processos que envolvem a candidatura, como a solicitação da adesão ao programa, trâmites para receber a visita técnica e avaliação do operador nacional, inscrição no Programa e adequação aos critérios.

Atualmente Santa Catarina tem dois locais certificados com a Bandeira Azul: Lagoa do Peri, em Florianópolis e Praia Grande, em Governador Celso Ramos. As praias do Estaleiro e Estaleirinho, em Balneário Camboriú, as Praias de Quatro Ilhas e Mariscal, em Bombinhas e parte da orla norte de Balneário Piçarras pleiteiam o hasteamento da Bandeira Azul entre 2019 e 2020.

Praia Grande, em Governador Celso Ramos, é uma das certificadas
Foto: Divulgação/Bandeira Azul

Para poder hastear a Bandeira Azul, os locais precisam atender a 32 critérios relacionados a educação e informação ambiental, qualidade da água, segurança e serviços. Mais do que apenas praias limpas e seguras, a Bandeira Azul implica em mudanças comportamentais, culturais e gestões responsáveis, pois a certificação não é permanente, devendo ser anualmente renovada.

Na temporada 2017/2018, das 10 certificações aprovadas pelo Júri Internacional para o Brasil, quatro foram de praias e empresas catarinenses. O Programa Bandeira Azul foi criado pela Foundation for Environmental Education (FEE), instituição internacional com representantes em vários países. No Brasil, o operador nacional do Programa é o Instituto Ambientes em Rede (IAR), com sede em Florianópolis.