No mundo, são 4.385 praias certificadas. Destas, apenas 5 estão no Brasil: as catarinenses Lagoa do Peri, em Florianópolis e a Praia Grande de Caravelas, em Governador Celso Ramos. Em São Paulo, a Praia do Tombo, no Guarujá também é certificada, assim como a Prainha, na cidade do Rio de Janeiro e a Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, em Salvador, Bahia.
Em busca desse diferencial, Balneário Piçarras inicia um período de dois anos de adequações para cumprimento dos critérios da certificação. Até julho de 2019 todos estes critérios devem estar cumpridos para que se receba a Bandeira Azul e a cidade entre para o seleto rol de praias seguras e com rigoroso controle de balneabilidade. “Já temos planejado o que precisamos fazer, queremos receber a certificação antes do prazo”, destacou a secretária de Turismo, Susan Correa.
A prefeitura de Balneário Piçarras contratou a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), para efetuar amostras adicionais de qualidade de água, já destacada nos relatórios de balneabilidade da Fundação catarinense de Meio Ambiente, a Fatma. Para Susan, a certificação Bandeira Azul vai destacar ainda mais o município. “A Bandeira Azul é muito disseminada na Europa, no qual há um reconhecimento daqueles que olham pelo nosso país observando as praias certificadas. A nossa cidade acaba ganhando esta divulgação a nível mundial”, complementa.
A fase piloto para a obtenção da Bandeira Azul inclui ações educacionais, com informação ambiental, qualidade da água, gestão ambiental, segurança, acessibilidade e equipamentos, além de mudanças comportamentais dos moradores em relação a cidade. O Brasil conta atualmente com 13 praias lançando as fases piloto em busca da certificação.
Foto: Marcello Sokal